Por que seu veículo precisa de uma placa?
Que o brasileiro ama carros é fato. Porém, poucos sabem da importância de um de seus componentes que quase passa despercebido: a placa. Presente não só nos carros, mas em todos os veículos automotores, as placas para automóveis foram inventadas em 1893, na França. Elas serviam como um registro de controle dos automóveis e até hoje servem para identifica-los, como se fosse um RG.
Em cada parte do mundo, as placas têm um formato de identificação diferenciado e lugares específicos para colocá-las no veículo, de acordo com suas respectivas leis.
No Brasil existem, ao todo, cerca de dez tipos de placas, que são colocadas na parte frontal e traseira do automóvel. Geralmente, elas são compostas pela sigla da unidade federativa, nome da cidade (ex.: SP – São Paulo) e, logo abaixo uma sequência de três letras e quatro números (ex.: ABC – 1234).
As cores da placa também podem indicar algumas características do veículo. Placas comuns possuem o fundo cinza claro e letras pretas em relevo. Já os carros de colecionador — para os veículos que têm mais de 30 anos e conservam todas as suas peças e caraterísticas de fabricação — a placa tem o fundo preto com letras brancas em relevo. Placas com fundo vermelho e letras brancas indicam que o automóvel é usado para trabalho e geralmente está em caminhões, vans, ônibus e táxis.
Cada uma delas é única e o veículo terá apenas uma durante toda sua vida útil, até que seja destruído. Se você comprou um automóvel novo e ainda não deu entrada no processo de emplacamento ou até mesmo perdeu sua placa, resolva o quanto antes a situação. Rodar sem a placa é infração considerada gravíssima e pode lhe render sete pontos em sua CNH, multa de R$ 293,47, além da apreensão do veículo.
Uma exceção são os carros zero km, que podem rodar sem placa, mas o condutor deve portar a nota fiscal de compra. Essa condição é válida por apenas quinze dias após a compra do automóvel e somente para o trajeto da concessionária ao órgão de trânsito responsável.